Aproveitando o único dia de folga na intensa semana de práticas e estudo que temos aqui, fomos num grande e alegre grupo de alunos rumo à grande atracão de Lonavla: A caverna de Karla (junto também com a caverna de Bhaja, que não visitei). Karla é um santuário de origem budista, entalhado dentro de uma montanha chamada Circa, com origem estimada em I a.c.
Partimos cedo de autorikshaw, é uma viagem bem curta, que leva uns 20 minutos já que quem conhece um rikshaw sabe que aquilo anda a 40 por hora, mas é até divertido.
Essa é pra mama-ji que queria ver os famosos tuk-tuks.
Chegando na base da montanha, apinhada de lojas de Chikki (o famoso doce da região) e quinquilharias, inicia a subida da montanha que é toda feita num grande caminho de escadas de pedra. A própria subida já é uma atração por si só: Centenas de peregrinos sobem as escadas, arrastando bodes e galinhas a serem abençoadas no templo, crianças, pedintes, barraquinhas de todo tipo, e em meio a caótica confusão sagrada da peregrinação inúmeras bandinhas sobem as escadas misturando seu som ao das músicas engraçadas que tocam nas barracas.
Após uma subida considerável aos joelhos frágeis e às cabeças desprotegidas do imperdoável sol indiano chegamos à majestosa entrada de Karla. O peregrino que lá chega pode andar ao redor da montanha e apreciar a incrível vista das cadeias de montanhas, entrar na caverna principal, ou visitar o pequeno templo que se situa fora. A terceira opção é a favorita dos indianos, e sem dúvida foi abandonada pelo nosso grupo visto a bizarra fila que se apinhava pra entrar no templo. Fizemos um passeio pela trilha da montanha, com direito a muitas fotos de paisagem e também dentro das inúmeras salas que se encontram escavadas na montanha.
Vista da chegada á Karla.
Ser ocidental na Índia é muitas vezes divertido, as pessoas tiram foto de você como se fosse uma celebridade. Conheci um simpático indiano que ficou maravilhado com o fato de eu conseguir conversar um pouco com ele em hindi, e me apresentou sua família inteira, incluindo a pequena Aditi de uns 6 anos que fez questão de cumprimentar a todos.
Após o passeio ao redor fomos à atracão principal, a caverna, com seu majestoso portal de entrada. Logo na entrada encontra-se diversas imagens esculpidas na pedra, representando cenas religiosas e antigas.
Dentro encontra-se apenas um único salão, amplo e majestoso com suas colunas entalhadas e ao fundo o grande Pilar do Leão, em que os peregrinos tentam atirar moedas para que caiam na parte superior. O local apesar de não muito grande é realmente deslumbrante, esbanjando história e religiosidade de um povo antigo que se dedicou ao máximo pra construir tal maravilha. Dentro da caverna pode-se sentir o silêncio, e quem sabe um pouquinho da fé que levou essas pessoas a dedicar tudo isso ao seu Senhor.
Namaste
Hare Krsna
Partimos cedo de autorikshaw, é uma viagem bem curta, que leva uns 20 minutos já que quem conhece um rikshaw sabe que aquilo anda a 40 por hora, mas é até divertido.
Essa é pra mama-ji que queria ver os famosos tuk-tuks.
Chegando na base da montanha, apinhada de lojas de Chikki (o famoso doce da região) e quinquilharias, inicia a subida da montanha que é toda feita num grande caminho de escadas de pedra. A própria subida já é uma atração por si só: Centenas de peregrinos sobem as escadas, arrastando bodes e galinhas a serem abençoadas no templo, crianças, pedintes, barraquinhas de todo tipo, e em meio a caótica confusão sagrada da peregrinação inúmeras bandinhas sobem as escadas misturando seu som ao das músicas engraçadas que tocam nas barracas.
Parada no meio do caminho.
Após uma subida considerável aos joelhos frágeis e às cabeças desprotegidas do imperdoável sol indiano chegamos à majestosa entrada de Karla. O peregrino que lá chega pode andar ao redor da montanha e apreciar a incrível vista das cadeias de montanhas, entrar na caverna principal, ou visitar o pequeno templo que se situa fora. A terceira opção é a favorita dos indianos, e sem dúvida foi abandonada pelo nosso grupo visto a bizarra fila que se apinhava pra entrar no templo. Fizemos um passeio pela trilha da montanha, com direito a muitas fotos de paisagem e também dentro das inúmeras salas que se encontram escavadas na montanha.
Vista da chegada á Karla.
Suresh, eu, Siya, Sookhi, Suji, Emily e Ferdi.
Uma das muitas pequenas salas da montanha.
Recordação.
Ser ocidental na Índia é muitas vezes divertido, as pessoas tiram foto de você como se fosse uma celebridade. Conheci um simpático indiano que ficou maravilhado com o fato de eu conseguir conversar um pouco com ele em hindi, e me apresentou sua família inteira, incluindo a pequena Aditi de uns 6 anos que fez questão de cumprimentar a todos.
Após o passeio ao redor fomos à atracão principal, a caverna, com seu majestoso portal de entrada. Logo na entrada encontra-se diversas imagens esculpidas na pedra, representando cenas religiosas e antigas.
Dentro encontra-se apenas um único salão, amplo e majestoso com suas colunas entalhadas e ao fundo o grande Pilar do Leão, em que os peregrinos tentam atirar moedas para que caiam na parte superior. O local apesar de não muito grande é realmente deslumbrante, esbanjando história e religiosidade de um povo antigo que se dedicou ao máximo pra construir tal maravilha. Dentro da caverna pode-se sentir o silêncio, e quem sabe um pouquinho da fé que levou essas pessoas a dedicar tudo isso ao seu Senhor.
Namaste
Hare Krsna
Pilar do Leão.
Não tem jeito, praticante de Yoga sempre acha lugar exótico pra fazer pose.
Comida de peregrino, os famosos pepinos apimentados.
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